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Vindo da pequena cidade Whitley Bay, na costa nordeste da Inglaterra, o TYGERS OF PAN TANG (cujo nome foi tirado do livro "Stormbringer", de Michael Moorcock) foi formado quando o aspirante a vocalista Jess Cox conheceu o guitarrista Robb Weir num pub local, em novembro de 1978. Weir, junto com o baixista Rocky Laws e com o baterista Brian Dick, já haviam estado em outra banda combinando lições do BLACK SABBATH e do DEEP PURPLE com a ética DIY ("Do It Yourself") do Punk Rock, o que geraria o futuro movimento eventualmente denominado "New Wave Of British Heavy Metal" (NWOBHM). Após muitos ensaios e pequenas apresentações nos arredores, os quatro gravaram algumas fitas demo no Impulse Studios, que era de propriedade da Neat Records, por onde lançaram o primeiro single, "Don't Touch Me There", em setembro de 1979.
Turnês sem descanso através do Reino Unido levaram-os a abrir para futuros heróis como SCORPIONS e BUDGIE, IRON MAIDEN e SAXON, bandas então ainda na infância de suas carreiras. Tantos shows os guiaram até conquistarem um contrato com a MCA Records. Entraram no famoso Morgan Studios, em Londres, naquele junho para gravar o álbum de estreia, "Wild Cat", lançado em agosto de 1980. Um dos grandes equívocos a respeito da NWOBHM é achar que, por causa do movimento ter nascido como uma reação ao Punk Rock, que ambos não tinham nada em comum. Na realidade, foi a energia impetuosa e a ética DIY do Punk que alimentou o desejo de bandas como IRON MAIDEN e DEF LEPPARD a ressuscitar lições ensinadas pelo BLACK SABBATH e DEEP PURPLE (entre outros) e traduzi-las para uma forma musical excitante, uma vez mais. Poucas bandas condensaram esta combinação tão claramente quanto o TYGERS OF PAN TANG, cujo álbum de estreia tinha um pé muito mais no Punk Rock do que no Metal, graças àquela vitalidade inocente e às limitadas habilidades técnicas musicais de seus membros. Isto explica porque um álbum cheio de falhas pode ser visto como uma peça-chave no nascedouro da NWOBHM. Liderados por Robb Weir e seus riffs tocados em "staccato", mais os vocais limitados, roucos, porém de enorme entrega do cantor Jess Cox, a banda entregou um Hard Rock direto em faixas como "Money", "Suzie Smiled" e "Insanity". As letras eram paupérrimas, mas eles encaravam as faixas com tamanha paixão que aqueles ganchos, ocasionais mudanças de ritmo e todo o amadorismo nas performances chamavam a atenção em faixas como "Euthanasia", "Don't Touch Me There", "Slaves To Freedom" e "Killers". O álbum, não obstante isso tudo, alcançou o nº. 18 das paradas britânicas.
A música em "Wild Cat" é uma excelente combinação de guitarra pesada com um "groove de festa" muito Rock que provavelmente torna tudo um pouco mais acessível do que as bandas mencionadas, sem necessariamente ser muito mais comercial - apenas diferente. Ótimas melodias de guitarra com alguns solos divertidos (mas não muito técnicos). O trabalho da bateria combina tão perfeitamente com os outros instrumentos que todo o álbum flui muito bem do começo ao fim, é quase hipnótico. Este é o tipo de música que fará você bater cabeça, bater o pé e tocar guitarra aérea ... tudo ao mesmo tempo.
Procurando fortalecer o som, o grupo acrescentou o virtuoso guitarrista John Sykes (ex-Streetfighter) a tempo de fazerem o maior show deles até então, no Reading Festival de 1980. Naquele final de ano, foi a vez de Cox sair da banda citando as populares "diferenças musicais" como motivo para montar outra banda, a LIONHEART (junto com Dennis Stratton). O vocalista Jess Cox tinha uma voz boa, limpa e que não arrisca em notas mais altas, com um toque um pouco cru que dá um toque de personalidade à música, na verdade um pouco difícil de descrever em palavras. De acordo com a NWOBHM Encyclopedia, seu "estilo rudimentar" estava "prendendo" a banda e soa como uma tentativa da gerência ou gravadora de buscar uma voz mais comercial. Para seu lugar, recrutaram o (muito mais capaz) vocalista Jon Deverill (ex-PERSIAN RISK). Estas mudanças revitalizaram o TYGERS OF PAN TANG elevando-os a um inteiro nível bem mais alto, tanto musical quanto em sofisticação.
Provavelmente, se você estava lá no início dos anos 80, já ouviu clássicos como "Suzie Smiled", "Euthanasia " ou "Insanity". Se você está procurando alguma música não pretensiosa com um bom som positivo, este é um álbum que você definitivamente deve possuir.
Turnês sem descanso através do Reino Unido levaram-os a abrir para futuros heróis como SCORPIONS e BUDGIE, IRON MAIDEN e SAXON, bandas então ainda na infância de suas carreiras. Tantos shows os guiaram até conquistarem um contrato com a MCA Records. Entraram no famoso Morgan Studios, em Londres, naquele junho para gravar o álbum de estreia, "Wild Cat", lançado em agosto de 1980. Um dos grandes equívocos a respeito da NWOBHM é achar que, por causa do movimento ter nascido como uma reação ao Punk Rock, que ambos não tinham nada em comum. Na realidade, foi a energia impetuosa e a ética DIY do Punk que alimentou o desejo de bandas como IRON MAIDEN e DEF LEPPARD a ressuscitar lições ensinadas pelo BLACK SABBATH e DEEP PURPLE (entre outros) e traduzi-las para uma forma musical excitante, uma vez mais. Poucas bandas condensaram esta combinação tão claramente quanto o TYGERS OF PAN TANG, cujo álbum de estreia tinha um pé muito mais no Punk Rock do que no Metal, graças àquela vitalidade inocente e às limitadas habilidades técnicas musicais de seus membros. Isto explica porque um álbum cheio de falhas pode ser visto como uma peça-chave no nascedouro da NWOBHM. Liderados por Robb Weir e seus riffs tocados em "staccato", mais os vocais limitados, roucos, porém de enorme entrega do cantor Jess Cox, a banda entregou um Hard Rock direto em faixas como "Money", "Suzie Smiled" e "Insanity". As letras eram paupérrimas, mas eles encaravam as faixas com tamanha paixão que aqueles ganchos, ocasionais mudanças de ritmo e todo o amadorismo nas performances chamavam a atenção em faixas como "Euthanasia", "Don't Touch Me There", "Slaves To Freedom" e "Killers". O álbum, não obstante isso tudo, alcançou o nº. 18 das paradas britânicas.
A música em "Wild Cat" é uma excelente combinação de guitarra pesada com um "groove de festa" muito Rock que provavelmente torna tudo um pouco mais acessível do que as bandas mencionadas, sem necessariamente ser muito mais comercial - apenas diferente. Ótimas melodias de guitarra com alguns solos divertidos (mas não muito técnicos). O trabalho da bateria combina tão perfeitamente com os outros instrumentos que todo o álbum flui muito bem do começo ao fim, é quase hipnótico. Este é o tipo de música que fará você bater cabeça, bater o pé e tocar guitarra aérea ... tudo ao mesmo tempo.
Procurando fortalecer o som, o grupo acrescentou o virtuoso guitarrista John Sykes (ex-Streetfighter) a tempo de fazerem o maior show deles até então, no Reading Festival de 1980. Naquele final de ano, foi a vez de Cox sair da banda citando as populares "diferenças musicais" como motivo para montar outra banda, a LIONHEART (junto com Dennis Stratton). O vocalista Jess Cox tinha uma voz boa, limpa e que não arrisca em notas mais altas, com um toque um pouco cru que dá um toque de personalidade à música, na verdade um pouco difícil de descrever em palavras. De acordo com a NWOBHM Encyclopedia, seu "estilo rudimentar" estava "prendendo" a banda e soa como uma tentativa da gerência ou gravadora de buscar uma voz mais comercial. Para seu lugar, recrutaram o (muito mais capaz) vocalista Jon Deverill (ex-PERSIAN RISK). Estas mudanças revitalizaram o TYGERS OF PAN TANG elevando-os a um inteiro nível bem mais alto, tanto musical quanto em sofisticação.
Provavelmente, se você estava lá no início dos anos 80, já ouviu clássicos como "Suzie Smiled", "Euthanasia " ou "Insanity". Se você está procurando alguma música não pretensiosa com um bom som positivo, este é um álbum que você definitivamente deve possuir.
Tracklist:
1. Do It Good - 04:27
2. Love Don't Stay - 04:18
3. Never Satisfied - 03:50
4. Running Out of Time - 04:38
5. Crazy Nights - 04:36
6. Down and Out - 03:52
7. Lonely Man- 04:19
8. Make a Stand - 04:26
9. Raised on Rock - 03:25
Total Time: 37:51
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