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30 ANOS DE ROCK AND ROLL

domingo, 5 de fevereiro de 2023

RUNNING WILD• Gates To Purgatory • 1984 • Germany/Alemanha

Eis aqui o primeiro Full Lenght da banda alemã  RUNNING WILD, lançado pela extinta Noise Records da Alemanha em 26 de Dezembro de 1984. "Gates to Purgatory" é muito mais que uma estréia; uma estréia majestosa e certeira que marcou definitivamente a carreira da banda e principalmente do Heavy Metal Alemão se tornando um clássico absoluto de uma das mais influentes bandas da Alemanha. O álbum vendeu mais de 20 mil cópias em poucas semanas atingindo rapidamente o cenário underground da época e tendo direito à prensagens do álbum em outros países, com isso, tendo uma excelente aceitação com seu legado apenas no início. No mesmo ano, o grupo participou da antológica coletânea/split intitulada Death Metal com as músicas "Iron Heads" e "Bones to Ashes".

Na época de lançamento de seu debut, o RUNNING WILD ainda não tinha uma característica definitiva que viria só posteriormente com o tema ''pirata'' em 1987 com o álbum "Under Jolly Roger". 

Vestidos com correntes, couros e cruz de ponta cabeça, tudo isso nada mais que era o reflexo de sua letras ''satânicas'', mas longe de dogmas ou algo parecido, e sim, como uma forma libertária, critica e sócio-político de se expressar. Na época a banda foi acusada pela igreja de ser satânica, mas isso em nada atrapalhou o direcionamento e carreira dos mesmos.

A arte do álbum que se trata de uma foto com um homem soldando os ''portões do purgatório'', este homem nada mais é que é Django, ex roadie da banda e muito amigo dos mesmos, sempre presente com a banda na época e praticamente desde o início, o mesmo foi convidado para fazer a arte do álbum. A foto foi tirada em uma fábrica do pai da namorada do baterista na época (Hanshe) que permaneceu até 1987 com a banda.

Com a turnê pela Alemanha durando até por volta do segundo semestre de 1985, sempre com casas lotadas o grupo ainda nesse ano grava um vídeo ''bootleg'' oficial ao vivo na cidade de Bochum na Alemanha com o álbum tocado na íntegra com quase 1 hora e meia de show, além de músicas da demo, "Split" e o primeiro EP.

O álbum conta com uma formação clássica: Rolf (guitarras e vocal), Preacher (guitarra), Stephan (bass) e Hanshe (bateria), o que não duraria muito daí até então e logo Preacher seria substítuido por Majk Moti.

Com uma das discografias mais perfeitas e fieis do Heavy Metal a cada álbum e sem deixar a evolução de lado dentro de sua proposta, "Gates to Purgatory" tem um som rebelde, direto e ''simples'', com riffs cortantes, um clima obscuro e sombrio iniciando com "Victim of States Power", talvez a faixa mais pegajosa do álbum, veloz com riffs perfeitos e um refrão extremamente marcante que dificilmente não te deixa quieto ao ouvir depois de entrar na cabeça, seguindo com "Black Demon" com seus riffs explosivos e um andamento mais tradicional diferente de sua antecessora altamente rápida. A terceira faixa é cadenciada, ''Preacher'' com ótimos riffs e um andamento ligeiramente lento, porém mantendo o mais alto nível, seguindo de mais um destaque do álbum, ''Soldiers of Hell'' que tem uma marca registrada do RUNNING WILD. Aqui começou a técnica das guitarras dobradas do grupo e a música até ganhou uma nova versão no começo dos anos 90 bastante fiel à original. A quinta faixa é "Diabolic Force" que faz muito jus ao nome! Rolf Kasparek exala seus agudos ''diabólicos'', o andamento das guitarras é bem direto, porém se destacando bem com excelente solos mais técnicos no final da música. Agora com a música mais rápida e visceral do álbum "Adrian S.O.S." (son of satan), que tem o nome do próprio mascote da banda, é faixa mais curta e ''direta'' do álbum, porém contagiante do começo ao fim! "Genghis Khan" tem cara de clássica e cativante, aqui, a influência de IRON MAIDEN e JUDAS PRIEST é muito visível porém com a marca registrada de Rolf Kasparek. Terminando essa verdadeira obra de arte "Prisoner of Our Time", um verdadeiro hino do RUNNING WILD, com um refrão digno de ser antológico pra ser cantando com o público em show. Melódica e cativante! Dificil destacar uma faixa, pois o álbum mantém o mesmo nível a cada segundo.


Tracklist:
01. Victim of States Power 3:36
02. Black Demon 4:25
03. Preacher 4:22
04. Soldiers of Hell 3:23
05. Diabolic Force 4:58
06. Adrian S.O.S. 2:49
07. Genghis Khan 4:11
08. Prisoner of Our Time 5:22
Bônus (1988):
09. Walpurgis Night 4:09
10. Satan 5:00

Band:
• Rolf Kasparek (Guitarras e vocal)
• Stephan Boriss (Baixo)
• Gerald "Preacher" Warneck (Guitarra)
• Wolfgang "Hasche" Hagemann  (Bateria)

FLAC (SEPARATED FILES + CUE)
SCANS
320 MB

MP3 (320 KBPS)
SCANS
140 MB

 

Um comentário:

Anônimo disse...

I Love Classic Metal qual a senha deste classico? arquivo protegido.